Há dias miraculosos e raros
Dias generosos de céu azul
Que surgem e impressionam nossas retinas
Noutros, nuvens cinzentas cobrem o céu
E contagiam o espírito de nostalgia
Dias em que noites e tardes se confundem
Quando apenas aguardamos
Silenciosamente que passem
Há dias que fluem como rios de águas calmas
Outros arremetem violentos por desfiladeiros
Arrancam raízes, erodem o mundo à sua volta
Há dias em que mergulhamos fundo
Noutros só arranhamos a superfície
Dias de agouros ruins, outros de bons ventos
Há sempre dias assim...
Agnaldo Garcia - 03/03/2010
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