quarta-feira, 21 de abril de 2010

Vento Solidão

Que bom que seja assim de vez em quando

Só eu e o vento soprando da janela

Quando a cortina na alma se levanta

E tudo fica nítido, água cristalina

Bendigo a quietude que me acerca nestas horas

Pois sem a solidão necessária, o espírito desencontra...

Mesmo nestes instantes teu silêncio grita

E então é só o que eu consigo ouvir

A saudade purifica de bem querer a alma

A reflexão redime, mostra o caminho

E o menino que brinca na luz de dentro

Conduz o homem que tateia a escuridão de fora

Assim posso conceber que durante esta jornada curta

Fui apenas lusco-fusco, crepitar de uma fagulha

E se brilhei assim, breve mas intenso

Foi para iluminar o meu caminho até você

Agnaldo Garcia

Nenhum comentário:

Postar um comentário