Que bom que seja assim de vez em quando
Só eu e o vento soprando da janela
Quando a cortina na alma se levanta
E tudo fica nítido, água cristalina
Bendigo a quietude que me acerca nestas horas
Pois sem a solidão necessária, o espírito desencontra...
Mesmo nestes instantes teu silêncio grita
E então é só o que eu consigo ouvir
A saudade purifica de bem querer a alma
A reflexão redime, mostra o caminho
E o menino que brinca na luz de dentro
Conduz o homem que tateia a escuridão de fora
Assim posso conceber que durante esta jornada curta
Fui apenas lusco-fusco, crepitar de uma fagulha
E se brilhei assim, breve mas intenso
Foi para iluminar o meu caminho até você
Agnaldo Garcia
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